
Atriz em cena em 'Flores Raras' | Foto: Divulgação
E não foi só a atriz quem gostou. ‘Flores Raras’ teve boas críticas ao ser exibido recentemente no Festival de Berlim e agora vai estrear no Tribeca Festival, em Nova York. No Brasil, o longa só entra em cartaz em maio. “Eu queria que esse filme se chamasse ‘A Arte de Perder’. A história poderia ser entre um homem e uma mulher, porque eu gosto de falar da condição humana com emoção. Mas não havia como ser indiferente à homossexualidade retratada naquela época”, reflete o diretor, que começou a rodar o filme abalado pelo fim de seu casamento de 15 anos com a atriz Amy Irving.
Assim como a união de Bruno com Amy, o romance entre Lota e Bishop também durou 15 anos. Enquanto esteve no Brasil, Bishop ficou hospedada na casa construída por Lota em seu sítio, em Petrópolis, região serrana do Rio. “A Bishop comprou a casa depois que Lota morreu”, conta Lucy Barreto, produtora do longa. O local, conhecido como Samambaia, era um paraíso onde a arquiteta vivia seu amor livremente. Para aplacar os ciúmes da namorada, Lota formou com Mary uma família, adotando quatro meninas.
No filme, acontece a adoção apenas de uma. “É uma ficção, tomamos essa liberdade. O que sabemos na realidade é que não havia documentos que comprovassem essas adoções legitimamente”, conta Bruno Barreto. “Quem escolhia os vestidos da filha e fazia os penteados era a própria Lota. Engraçado porque olhando para ela, não se poderia pensar que toda essa feminilidade pudesse vir daquela pessoa”, completa Gloria Pires.
Fonte:o dia
Nenhum comentário:
Postar um comentário