Autor de Guerra dos Sexos, Silvio de Abreu não pretende mexer na novela para seduzir ainda mais a classe C e levantar a audiência.
Em sua quarta semana no ar, o remake atualizado da trama, um dos maiores sucessos das 19h em todos os tempos, não vem repetindo o feito dos anos 1980 nem de sua antecessora, Cheias de Charme.
Até anteontem, a novela das sete da Globo marcava 23 pontos de média na Grande São Paulo. No mesmo período, a história das "empreguetes" cravou 29 pontos.
Abreu argumenta que a audiência da produção "só não é boa" em São Paulo.
"Apesar de ter estreado no verão e no horário político, a sua performance no PNT [Painel Nacional de Televisão] é de 30 pontos, dois a menos do que Cheias de Charme, com 52% de share [participação no total de televisores ligados], um ponto a menos do que a [novela] anterior", diz.
Abreu lamenta que o público de São Paulo não esteja tão interessado quanto o das demais capitais:
"Eu gosto da novela, acho que está correta. Gosto da direção, dos atores. Não concordo com as críticas precipitadas que saíram dizendo que o tema é velho, que não existe mais essa guerra [entre sexos] etc. A novela nunca pretendeu discutir nada, é só uma comédia que se aproveita das diferenças", afirma. E completa:
— Não pretendo mudar meus planos. A procura das agências [publicitárias] por merchandising é enorme, e isso é uma prova de que o interesse vai além do Ibope. Se São Paulo ainda não descobriu a novela ou prefere histórias da classe C, eu sinto muito.
Fonte:R7
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