No início da noite de terça-feira, Glória Pires estava em casa, no Itanhangá, com os filhos e tinha acabado de se despedir da manicure quando a empregada avisa: “Dona Glória, o motorista está aí para levar a senhora para o aeroporto”. Glória deu um pulo do sofá: “Meu Deus, a viagem para Miami é hoje!”. Foram tantas viagens nos últimos dias... Só para explicar: Glória voltou ao Brasil dia 30 de julho, depois de dois anos morando em Paris com o marido, Orlando Morais, e os filhos. Nos primeiros dias de agosto, ela rodou o Brasil lançando o livro autobiográfico. Além de uma ida a Goiás.
Enfim, Glória teve 15 minutos para preparar a mala, combinar o embarque com o empresário e amigo de uma vida Zeca Vitorino e... pronto, desembarcava no sol de 40 graus de Miami Beach, segurando sua bolsa-galinha de silicone. Presente de Zeca. “Na hora do sufoco de preparar a mala, só vi esta galinha pela frente”, disse, antes de seguir para o shopping, para comprar o que precisava. “Nem biquíni eu trouxe!”, contou. O papo rolou no carro, a caminho das compras.
O que achou da 'Playboy' com Cleo Pires?
– Quando ela contou que tinha vontade de fazer as fotos, respeitei o ponto de vista dela. Sempre estou ao lado de meus filhos.
Como foi lançar o livro?
– Pura emoção. Abri mesmo o meu coração, a minha vida... Um repórter perguntou como é para uma atriz com mais de 40 anos conseguir bons papéis e eu respondi que profissionalismo e amigos se constroem justamente com o tempo.
Como é voltar ao Rio?
– Sabe que estou achando o Rio bem melhor? Depois do turbilhão de obras que teremos por aí, a cidade ficará mais linda ainda.
Saudade?
– Tenho muita saudade da casa onde morei na adolescência, no Recreio. Minha irmã chegou a manter lá uma ONG para adolescentes, mas o projeto teve de ser interrompido por questões de saúde e hoje alugamos a casa para o Movimento de Amor ao Próximo, um projeto espírita muito bonito e que tive a sorte de conhecer em momentos difíceis de minha vida quando tive dois abortos.
E você veio representar o filme 'Lula, o filho do Brasil', aqui...
– Até hoje penso na vida de Dona Lindu (mãe de Lula e personagem que ela interpretou no longa de Fábio Barreto). Que mulher de fibra! Acho o filme belíssimo e tenho acompanhado sempre o estado de saúde do Fábio Barreto. Peço a Deus pela recuperação dele. (E Glória põe as mãos juntas em sinal de oração).
FONTE:Site Heloisa Tolipan
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