terça-feira, 29 de maio de 2012

Cleo Pires: ''Vou ter filho na hora que eu quiser''

Cleo Pires, 29 anos, não está nem um pouco animada em satisfazer a vontade de sua mãe,Glória Pires, 48, de ser avó. “Ela vai ter que esperar. Ela foi mãe aos 19, na hora que ela quis. Eu vou ter filho na hora que eu quiser, meu Deus!” E não é apenas por estar priorizando o trabalho, como acontece agora em 2012, quando filmou recentemente em Bagé (RS) o longa O Tempo e o Vento, deJayme Monjardim, como Ana Terra - papel que foi de sua mãe na minissérie da Globo há 27 anos. “É uma personagem que mexeu muito comigo. Todos mexem, mas têm histórias que por si só são muito densas, que já têm um conteúdo e uma vivência dentro delas”. Ou por emendar a preparação e as gravações de Salve Jorge, previstas para julho na Turquia, onde ela deve ficar por pelo menos 40 dias. Nesse momento, Cleo está muito mais preocupada em  não ficar longe do marido, o publicitário João Vicente de Castro, 29, do que em encomendar um herdeiro. ‘’ ter o marido perto é sempre bom. Uma noitizinha que você dorme com ele, já acalma, acalenta o coração’’, contou.

Cleo sabe que seu look sofrerá alguma mudança em termos de tonalidade para viver Bianca, uma jovem viajada e contemporânea, na trama de Gloria Perez, 63, mas bem distante dos cabelos pretos, sua cor natural. Nessa conversa exclusiva com CONTIGO! ela diz como se comportou ao ver a estreia da irmã mais nova, Ana, 11, na TV.
cleo Pires 
Nada de filho por enquanto
Já falei pra minha mãe parar de falar essas coisas – a vontade de ser avó – porque fica todo mundo meu pé, quem paga sou eu. Falei: fala pra mim, porque eu sei que você quer, mas não fica falando pras pessoas senão elas ficam me cobrando. Na hora que eu quiser, pô. Ela que vai ter que esperar para ser vovó. Ela foi mãe aos 19, na hora que ela quis. Eu vou ter na hora que eu quiser, meus Deus!     

Personagem na novela
Sou uma brasileira que mora fora do país. No início da trama estou voltando para o Brasil, me separando de um marido que tinha lá e vou fazer uma festa de descasamento. E vou começar a namorar o Alexandre Nero. Ele quer que eu vá para a Turquia com ele. E lá eu me apaixono pelo personagem do Domingos Montagner, que é um turco. O que acho legal da Glória sempre mostrar culturas, pensamentos, parâmetros diferentes isso enriquece seu mundo. Se você não tem oportunidade de ir conhecer a Turquia, acaba tendo uma ideia muito chapada das coisas, porque as pessoas sempre falam as mesmas coisas. E as novelas da Glória sempre mostram o outro lado do que a gente está acostumado a ver. Aí tem os conflitos e os encontros, dentro desses universos completamente diferentes. Não conheço a Turquia. Estou doida pra viajar pra lá.

Estreia da irmã mais nova na TV
Assisti com a família toda ao episódio de As Brasileiras – A Mamãe da Barra. Gritei feito louca. Perdi o controle totalmente. Não me reconheci. No dia seguinte tive quase uma ressaca. Eu chorava, abraçava minha irmã, igual uma louca. A Antonia a gente já sabia que ela quer ser atriz, já sabia que ela é talentosa, já vimos coisas dela. Não é mais uma surpresa. A Ana foi, porque ela nunca tinha falado nada e de repente... E Televisão é um negócio muito complicado, muito difícil, ainda mais estrear sem nunca ter feito nada, por mais que você esteja com a sua mãe ali. Por mais que a direção era bem bacana também é um lugar onde você fica um pouquinho desamparado. Essa é a sensação que tenho. É muita coisa acontecendo e para uma pessoa então é mais complicado. Imaginei que a Ana fosse ficar superintimidada. Imagina! Ela meteu o pé na porta, arrasou. Fiquei muito feliz, muito orgulhosa. É mais uma. Tá no sangue.

Toques para as irmãs nem pensar
Não tem muito isso de dar toques entre a gente. Não sei explicar. Não gosto de dar palpites no trabalho das pessoas. Acho que é muito legal quando você descobre o seu caminho: isso funciona, isso não funciona. Mas pela sua vivência. O que é uma coisa pra mim, é outra coisa pra Antônia. As nossas conversas não são muito como fazer uma cena, ou dicas de atuação. São muito da vida, normal. Claro que falamos de trabalho. Falamos pra caramba de filmes com cenas legais, por exemplo, sobre certos personagens, como foi fazer a cena tal. Mas nunca: como você devia fazer isso. Ninguém fica se metendo. A não ser que a outra peça. Mas acho que as meninas também têm muito essa vontade de traçar o próprio caminho, de fazer do jeito delas. Cleo Pires

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